Sacha Matias (Criador Dr. Performance<br>e Método Dr Performance 15 Minutos)

Sacha Matias (Criador Dr. Performance
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As 3 Classes Profissionais

As 3 Classes Profissionais, por Sacha Matias
Uma organização só será vista como tal se possuir estes 3 tipos de classes profissionais

Classe Profissionais: O que vou passar neste artigo são 3 – O Empregado por Conta de Outrem, O Empreendedor e o Gestor.

Classes profissionais? E porquê 3?

Porque na verdade não existem mais, existem apenas sub-classes de cada uma destas classes.

E todos nós temos estas 3 classes profissionais dentro de nós, depende sempre é de qual delas é a dominante.

Existe uma clara confusão de um excelente técnico abrir um negócio porque se é de facto um excelente técnico e chamá-lo como tal (pensamento do empregado por conta de outrem que abre o seu negócio) a ter realmente um negócio.

Porquê?

Porque uma empresa/negócio funciona com sistemas e organograma estruturado (visão do empreendedor na construção e do gestor na execução consistente que passa aos técnicos/empregados por conta de outrem do organograma).

Vê também este artigo
onde falo disto:
"As Personalidades
do Empreendedor"

Desta forma, o objetivo deste artigo é informar-te sobre as 3 classes profissionais, compreenderes que já as tens dentro de ti e, se tiveres um negócio, ele pode ser apenas um auto-emprego ou uma organização poderosa (vai depender qual das 3 classes profissionais alimentas).

Artigo Relacionado:
"Ter um Negócio?
Porquê?"

Atenção: antes de continuares a ler é importante ressalvar isto. O que te vou passar de informação prende-se com a minha experiência pessoal e profissional e por ter passado pelas 3 classes profissionais. Não é o meu objetivo, de todo, emitir juízos de valor. Por isso, se em algum momento ferir susceptibilidades, quero-te dizer: não leves tanto a peito.

Sem mais demoras, vamos ver cada 1:

Empregado por Conta de Outrem

Empreendedor

Gestor

Empregado por Conta de Outrem

Classes profissionais: Empregado por conta de outrem, por Sacha Matias
Sem um operador de máquinas num armazém, não haveria capacidade de entregar bens para serem vendidos.

Nas classes profissionais, esta é a que existe em maior quantidade.

O significado, segundo a Segurança Social:

“Trabalhadores por conta de outrem são as pessoas que exercem uma atividade remunerada ao serviço de uma entidade empregadora.”

Ou seja, por outras palavras, é alguém que tem um contrato com um negócio/empresa e desempenha uma determinada função no organograma.

Mas isto é a parte teórica. Vamos à parte prática?

Boa!

Para ser direto, dentro das classes profissionais, o trabalhador por conta de outrem garante a execução operacional do organograma.

Ou seja, quando uma empresa contrata um trabalhador, a principal razão é desenvolver uma técnica, uma operação.

Essa operação vai gerar um resultado. E não é mais que isto.

“Mas Sacha, isso não é altamente limitativo?”

Certamente que te surgiu uma pergunta deste tipo a inquietar-te!

Na verdade não é! Quando foste contratado foi para executar uma ação. No entanto, e se fizer parte dos valores da empresa onde estás inserido, tens uma parte do teu tempo profissional para seres criativo.

Ou seja, 80% do teu tempo a executares acções técnicas da tua função e 20% para ajudares a tua liderança a resolver problemas do negócio/empresa (esta seria a relação ideal).

Mas será que isto acontece na verdade?

Atenção, a resposta que vou dar a seguir é o que acontece em regra geral, não estou a dizer que tu fazes.

A responder a esta pergunta, na realidade não.

Aproximadamente 80% dos trabalhadores inseridos num organograma de uma organização/empresa/negócio fazem o mínimo exigível. E isto tem a haver com mentalidade.

Mentalidade de quê?

Se disseste técnico ou empregado, acertaste.

E não é nada depreciativo. Pelo contrário. Quero eu ter na minha organização técnicos que são excelentes na execução operacional. Não há melhor benesse para uma empresa.

O problema é quando o pensamento começa a ser:

“Só me pagam para fazer isto!”

“Não me pagam para pensar!”

“Não percebo porque não sou promovido, tenho o curso X e Y e XPTO!”

E isto é mediocridade.

Atenção, não leves a palavra no seu significado literal, é uma palavra utilizado em termos de gestão que quer dizer que estás na média. Ou seja, não fazes mais que a tua obrigação.

E está excelente. Mas isso não permite levar a empresa a outro patamar, patamar esse que poderia aumentar a faturação, o fluxo de caixa e o lucro da empresa e, consequentemente abrir novas posições no organograma que poderiam ser para ti.

Mas o comum é o pensamento que eu referi em cima.

E esse pensamento pode-se manter durante toda uma vida de trabalho.

O “ciclo de vida do trabalhador por conta de outrem” é feito desta forma:

  • Quando começa a trabalhar está a medo mas altamente motivado.
  • Com a execução do seu saber, consistentemente e durante algum tempo, ganha mais confiança.
  • O pico dessa confiança está, por norma, nos 2 anos de execução do seu saber técnico. Por norma, coloca-o acima da mediocridade na execução técnica.
  • Entre os 2 a 5 anos, se não houver mudança no cargo, não houver novos desafios, começa a haver uma saturação e desmotivação na execução da sua tarefa técnica.
  • Por norma, aos 7 anos ou mudam de empresa ou acomodam-se e podem passar para a mediocridade de execução ou mesmo abaixo dela.
  • E este ciclo pode-se perpetuar durante o tempo, renovado sempre que muda de trabalho, durante o seu tempo útil de vida trabalhadora.

“Mas é só isto Sacha?”

Na sua maioria de tempo útil sim. Mas acontece algo a uma pequena percentagem destes trabalhadores.

É o que eu designo como o fenómeno da insatisfação consistente. Este fenómeno que acontece a, aproximadamente 10% dos trabalhadores por conta de outrem, em que acham que fazem melhor que a liderança – Atenção, foi isso que me fez mudar de empregado por conta de outrem para a classe profissional seguinte.

Então, como começa isto tudo?

É na fase que te deixas de identificar com o local que trabalhas, que já saltaste de trabalho em trabalho, que decides empreender. Porque és um excelente executante da tua técnica, do teu saber e achas que não precisas de alguém a mandar, porque não sabem o que tu sabes.

E este é o ponto libertador das amarras de um organograma que te prendia.

Mas também pode ser “suicídio” se não desenvolveres competências das duas classes profissionais seguintes. Fica com esta chamada de atenção.

Porquê, perguntas tu?

Porque não chega de todo a competência técnica, tens que sonhar muito mais além do que a miopia cerebral te permite ver (as tuas competências atuais) e tens que saber jogar o jogo de outra forma (a análise consistente dos números em jogo, a estratégia adjacente e a tática subsequente a essa mesma estratégia).

Empreendedor

Empreendedor, por Sacha Matias
Acertar no meio de um alvo é o objetivo de todos os que jogam o jogo de dardos. Mas são poucos aqueles que acreditam que podem acertar.

Está tão na moda ser empreendedor. Dentro das classes profissionais, esta é cada vez mais falada.

Mas antes de te falar disto, vou-te dar a designação do dicionário informal:

“Indivíduo que apresenta determinadas habilidades e competência para criar, abrir e gerir um negócio, gerando resultados positivos.

Características comuns de um empreendedor: Capacidade de liderança, criativo, Responsável, Paixão na área em que atua, Visão de futuro, Persistência, Coragem para assumir riscos, Não desiste ao encontrar qualquer obstáculo, facilidade de expressão, entre outras.”

Entre as palavras todas que vês neste significado, quero que olhes para duas especificamente: criativo e visão de futuro.

Por outras palavras, o Empreendedor, dentro das classes profissionais, é aquele que vê um problema e trabalha numa solução (criatividade).

E depois vê o resultado final que deseja (visão de futuro) e não se preocupa em mais nada.

Ou seja, um empreendedor é um solucionador de problemas. Reconhece que algo não está bem, vê como seria o mundo se não existisse esse problema (a visão de futuro) e testa várias soluções para o resolver (a criatividade).

“Epá, oh Sacha então pelo que dizes, deveríamos todos ser Empreendedores?

Em boa verdade todos somos. Sempre que resolveste um problema, foste empreendedor. Podes é ter feito em modo de reação ou em modo de ação – Gostas quando introduzo novas designações? – mas pouco interessa, resolveste.

Então qual é a diferença para a reação e ação? Vou explicar na classe seguinte. Mas ser só empreendedor não chega…

“Como assim Sacha?”

Porque um empreendedor é um eterno sonhador, está sempre à procura de desenvolver a sua criatividade e a colocar em prol de resolver e ajudar muitas pessoas (e por isso é que ganham muito dinheiro – adoro esta relação de causa-efeito; mas não é só dinheiro obviamente).

E isso por si só não chega. Senão todos os que “decidem empreender” eram milionários, conhecidos em todo o lado e era a maior profissão do mundo. E não é bem assim.

Porque muitos empreendedores “morrem na praia” por 2 razões:

  • Porque não se dotaram de competências estratégicas para executar a sua visão;
  • Ou porque não encontraram alguém que trabalhe com eles com essas características.

E, dentro das 3 classes profissionais que estou a falar neste artigo, é algo que é o ponto forte da classe que vou falar a seguir: o Gestor.

Gestor

Classes Profissionais: Gestor, por Sacha Matias
É responsabilidade do Gestor estar sempre a medir indicadores financeiros. Mas são poucos os que sabem fazer uma medição consistente dos números.

“Mas um gestor não é igual a um empreendedor?”

Vou clarificar essa questão.

Segundo o Priberam, o gestor:

“Gerente, administrador.”

Não podia ser mais direto, certo?

Pois, é que realmente o que esta palavra quer dizer, alguém que cria e administra uma estratégia. E o gestor faz exatamente isso.

Entre as 3 classes profissionais, o gestor conecta os dois anteriores, garante que a visão é ligada à execução operacional.

A responsabilidade
do Gestor passa por
executar estes indicadores:
"6 Indicadores de performance
Que matam uma Empresa"

Pois, e a confusão começa quando se misturam estes dois conceitos. Um gestor nem sempre é empreendedor (vive muito no passado e é focado em analisar números para tomar decisões), enquanto que um empreendedor muitas vezes é mau gestor (vive muito tempo no futuro não pensando muito nos números do que executou).

“Ah?” – Perguntas tu?

Vou-te responder.

É o gestor que permite que a execução seja consistente porque conhece os números, as ações, os fenómenos de causa-efeito que lhe permite agir em vez de reagir.

Lembras-te que disse que ia explicar o que era reação e ação?

A reação é feita por muitos empreendedores e técnicos (trabalhadores por conta de outrem), reagem quando a “coisa está feia” – ex: as crises económicas, as pandemias, alguém que fica obeso, alguém que tem um enfarte agudo do miocárdio, entre outras. Não se preocupam muito com a análise, fazem. Mas se essa execução não é a mais ideal, quando a “coisa está feia” reagem.

A Ação é feita pelo Gestor, que permite que o empreendedor continue a sonhar no futuro e o técnico/empregado por conta de outrem continue a executar no presente.

E como ele consegue isso?

Porque está sempre a avaliar o que foi feito (diariamente), está sempre a avaliar os resultados atingidos (mensalmente por norma) e consequentemente ajusta a estratégia de acordo com os grandes objetivos traçados pelo empreendedor (trimestralmente – e aqui o poder dos planos de ação).

E isto permite-lhe agir em conformidade com os números porque têm uma base de sustentação em vez de reagir.

Então esta é a classe perfeita dentro das classes profissionais?

Longe disso… Porque tal como disse o gestor vive no passado (análise dos números).

E um gestor pode impedir o crescimento de uma empresa para o patamar seguinte – o flagelo que acontece a muitas microempresas e PMEs que não conseguem subir um patamar.

Mas é uma figura muito importante para dar a sustentação à visão futurista do empreendedor e a execução diária consistente do empregado por conta de outrem.

Conclusão das Classes Profissionais

Muito provavelmente tens características das 3 e, se estás no mercado de trabalho já passaste por alguma.

E qual é a mais importante?

Todas.

Porque uma empresa tem que ter estas 3 classes profissionais no seu organograma:

  • O Empregado por conta de outrem garante que as tarefas diárias são executadas consistentemente (a aplicação da estratégia).
  • O Empreendedor garante a inovação e visão de futuro de uma organização.
  • E por fim o Gestor garante que não se dão “passos maiores que as pernas” e que as tarefas diárias geram resultados

Como diz Michael E. Gerber, no seu Livro “Empreender fazendo a Diferença (da série “O Mito do Empreendedor”)“:

“É óbvio que os negócios, assim como as pessoas, devem crescer e, com o crescimento, vem a mudança. Infelizmente, a maioria das empresas não é dirigida de acordo com esse princípio; Em vez disso, a maior parte delas é operada de acordo com o que o proprietário deseja e, não, com que o negócio precisa.”

Por isso a minha questão final para ti, isto se tens um negócio/empresa ou pensas ter, é:

O que é o que o teu negócio precisa? Estás a fazer pelo que tu achas que precisa ou pelo que ele realmente precisa?

E daí ter uma proposta para ti:

Descobrires através de um diagnóstico gratuito feito por mim, o que a tua empresa precisa (ou se pensas iniciar um negócio o que precisas fazer).

E como podes fazer isso?

Assim:

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Deixa o teu comentário ou dúvidas no final deste artigo.

Tem uma excelente semana,

Sacha Matias (Dr.Performance, by SME).

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